ISSN 2222-2222 - Ano 21 - Edição nº 111

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Os Desafios da geração que está chegando ao mercado de trabalho!

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Desde cedo ouvi de meus familiares que trabalhavam em empregos considerados pesados que os estudos eram a porta para que eu e meu irmão tivéssemos com mais facilidade oportunidades no mercado de trabalho e com um salário melhor.

Entretanto, nos últimos anos tem-se percebido o quanto que estar inserido em um mercado de trabalho tem sido algo bem desafiador e complicado, não somente para aqueles que tem uma graduação, mas também para aqueles que não tem.

E com a pandemia se inserir no mercado tornou-se algo ainda mais complicado. Os últimos tempos têm sido marcados pela COVID 19, transformando as práticas sociais, seja pela falta de convívio social, trabalhos em home office, uso de máscaras, distanciamento social e vidas que foram interrompidas.

Além desses fatores, muitos estudantes nesses dois últimos anos se formaram em um contexto diferente: buscar uma colocação no mercado de trabalho em meio à  pandemia e com o aumento da crise econômica? 

Sendo assim, este texto trará dados e reflexões relacionadas a estudantes formados que encontram desafios em se inserirem no mercado de trabalho, ou daqueles que se formam em uma área, contudo, investem em outras áreas para terem uma colocação melhor naquilo que tem buscado.

Quer saber mais sobre esse assunto?

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) os dados mostram que a taxa de desemprego chegou a 14,7% em 2020. E no mesmo ano, mais de 50 mil estudantes concluíram a graduação nas universidades federais

Essa análise foi feita pelo professor de economia da USP, Hélio Zylberstajn, a partir de um cruzamento de dados do Censo do Ensino Superior e da Rais — Relação Anual de Informações Sociais — do Ministério do Trabalho.

Em 2014, os números mais recentes disponíveis mostram que 80% dos estudantes formados estudavam em seis ramos: comércio e administração, formação de professor e ciências da educação, saúde, direito, engenharia e computação. Em vista desses dados, o professor notou que os cargos não existiam na mesma proporção dos diplomas.

Em 2014 o setor administrativo correspondia a 30% dos concluintes. Contudo, apenas 4,9% dos trabalhadores com graduação eram administradores de empresas, os demais com 9,4% eram assistentes ou auxiliares administrativos, função que nem sempre exige uma faculdade.

Existem mais estudantes com ensino superior do que no mercado de trabalho?

Segundo o professor, “As pessoas fazem esses cursos, mas evidentemente não há demanda para tantos advogados ou administradores. Elas acabam sendo  subutilizadas”, diz Zylberstajn.

Em vista de todos esses dados expostos acima, tudo isso fica ainda mais difícil quando olhamos para os estudantes da área de humanas, não somente eu, mas também os meus colegas que encontraram muitos desafios ao entrar no mercado de trabalho.

Dessa forma, o que precisa ser feito para que esses estudantes sejam inseridos no mercado de trabalho?

No ano de 2020 o banco Santander inaugurou um centro de pesquisa e desenvolvimento no campus Onovolab no interior de São Paulo em São Carlos,  tendo como o objetivo de desenvolver soluções digitais para instituições financeiras e seus clientes, tendo em vista que São Carlos é considerada a cidade da tecnologia. 

Com a chegada do banco, foi possível gerar mais de 300 vagas de empregos, no entanto, um ano depois instalado na cidade, com diversas oportunidades de vagas abertas, o Santander vem encontrando dificuldades em preencher tais vagas. 

O que tem-se percebidos dessas vagas é que a sua grande maioria é voltada para áreas tecnológicas, muitas não indo de encontro com a formação dos alunos. Dessa forma, percebe-se que mesmo formados muitos estudantes procuram se especializar em cursos diferentes para preencher essas vagas. 

Sendo assim, quando um estudante entra nessas áreas sem conhecimento algum, é preciso ir à luta e mostrar que com treinamentos e auxílio, os jovens conseguem se desenvolver em áreas distintas da sua formação.

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