ISSN 2222-2222 - Ano 21 - Edição nº 111

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Desafio de formação de talentos une ITI UFSCar e Santander

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O novo centro de pesquisa e desenvolvimento tecnológico do Santander Tecnologia e Inovação instalado em São Carlos, apelidado de #Estação33, acelera a locomotiva em uma intensa interação com o ITI UFSCar almejando a formação de novos talentos.

A exemplo de polos de tecnologia ao redor do mundo, o Santander parte de uma visão estratégica de médio e longo prazo que fomenta a sinergia entre empresas, universidades e profissionais, em busca de atender interesses mútuos no desenvolvimento de novas soluções e modelos de negócio inovadores. Tal posicionamento vai ao encontro da proposta do Programa de Ensino, Pesquisa e Extensão em Informação, Tecnologia e Inovação da Universidade Federal de São Carlos (ITI UFSCar).

“O ITI UFSCar foi concebido com o objetivo de tornar realidade uma Educação Inovadora e Inclusiva a partir de uma maior aproximação entre universidades e o mercado corporativo, a partir da união entre o que de melhor a Academia e o Mercado têm a oferecer”, explica Rogério Ramalho, Coordenador Geral do ITI UFSCar.

Não foi aleatória a escolha por São Carlos, cidade já conhecida pelo alto perfil tecnológico e inovador e pela farta oferta de recursos humanos com formação universitária, por isso a #Estação33foi estabelecida na cidade e está em uma rota crescente e empolgante na busca de novos talentos.

Para Alexandre Minato, superintendente de Data & Advanced Analytics do Santander, a formação de talentos é hoje um dos principais gargalos para o desenvolvimento de negócios disruptivos.

“Tecnologia não é nosso problema hoje. Existe um bloqueio do ponto de vista de pessoas, e quando falo de pessoas não estou falando de conhecimentos e sim de potencial, desde a pessoa que está querendo trabalhar e executar uma boa ideia, até uma alta liderança”, afirma Minato.

“No nosso dia a dia a gente contrata muito pelo conhecimento, e a mudança em que tenho me engajado bastante é esquecer um pouco o conhecimento e olhar muito o potencial, a habilidade.”

Para o polo em São Carlos, diz ele, o Santander acabou contratando muita gente que não tinha conhecimento de banco ou da plataforma de dados usada pela instituição, mas que tinha os “skills” necessários para promover mudanças.

“Tenho bastante convicção de que vão sair daqui muitas coisas diferentes do que a gente faz no dia a dia”, afirmou.

Outro problema, na visão de Minato, são os vícios carregados de empresas tradicionais. “Toda vez que a gente vai passar por um processo de inovação o ecossistema inteiro resiste.”

“Tem um exemplo que eu uso toda semana aqui no banco. Se a gente pegar um grupo de taxistas e pedir para eles criarem um Uber, não vai sair um Uber. Vai sair um taxímetro eletrônico, vai sair qualquer coisa, mas não um modelo de negócios Uber. E óbvio que para criar um Uber o cara precisa entender o modelo de negócio de táxi, o gargalo, a dor do cliente. Então não é alguém que nunca viveu uma dor de pegar um táxi, mas é alguém que foi lá e reformulou o modelo de transporte”, explica. “Muitas vezes o vício e o dia a dia da pessoa não vão fazer com que ele pense em um modelo Uber e sim em otimizar o modelo de táxi.”

“Vamos passar um determinado tempo formando as pessoas; depois quero pegar os melhores alunos, as pessoas mais disruptivas, e quero ter a oportunidade de contratá-las”, destaca Minato.

Foi justamente a busca por inovações disruptivas que resultou na parceria entre o Santander e o ITI UFSCar, com a propostas que rompam com o modelo tradicional de ensino, como é o caso dos novos MBA que estão com inscrições abertas “Machine Learning in Production”, Informação, Tecnologia e Inovação para Negócios” e “Innovation & Lean Startup”.

Os cursos do ITI UFSCar foram concebidos a partir de uma Proposta Pedagógica Inovadora baseada em um formato híbrido que harmoniza interações online ao vivo e atividades assíncronas, fundamentadas no Modelo de Educação a Distância(EaD) da UFSCar, todos os Componentes Curriculares dos cursos são ministrados por dois Professores, um pesquisador acadêmico e um profissional de mercado que possua reconhecida experiência acerca do conteúdo abordado, proporcionando uma formação ampla, com respaldo acadêmico, e alinhada com as demandas de mercado.

“Estamos na capital da tecnologia! Mas, ainda assim, os profissionais são disputados a tapa. As empresas estão precisando de determinados perfis e precisam realmente fazer uma mineração –não de dados, mas de pessoas com os skills necessários”, destaca Marilde Santos, docente da UFSCar e coordenadora do curso de Machine Learning in Production, ao lado de Minato.

 

Também estarão envolvidos na coordenação dos cursos outros gerentes de Tecnologia do Santander, como Alessandro Zito e Lucas Medice, além de dezenas de outros profissionais do Santander e de empresas de destaque no mercado, totalizando mais de 150 colaboradores, entre profissionais de mercado e docentes acadêmicos.

“O principal objetivo desta união de esforços é tornar realidade uma Educação Inovadora e Inclusiva, gerando oportunidades para que mais pessoas tenham condições de evoluir profissionalmente, transcendendo objetivos individuais e impactando positivamente toda a sociedade”, destaca Ramalho.

Jornalista responsável: Carolina Vila-Nova

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